No período medieval, as cidades funcionaram como centros de poder político local dos senhores feudais e como sede dos castelos dos nobres.
Com o desenvolvimento do capitalismo comercial na Europa, as cidades passaram a se desenvolver nas rotas comerciais terrestres (em hospedarias, mercados e entroncamentos) e junto aos palácios, em locais chamados de burgos, onde as pessoas vindas da zona rural se fixaram, em busca da proteção do nobre feudal.
Por muito tempo foi assim, até que a Revolução Industrial redirecionou as funções do campo e das cidades com uma força avassaladora.
O campo começou a ser regulado pelas necessidades das zonas urbanas, por suas atividades industriais e comerciais, caracterizando novas relações: a zona rural passou a ser produtora de matéria prima, e as cidades desenvolviam atividades secundárias e terciárias.
Implantou-se uma nova forma de organização da produção: alguns fabricavam certos produtos que eram consumidos por terceiros que, por sua vez, também produziam outros bens que seriam consumidos por uma parcela da população. Isso permitiu a difusão da idéia de mercado, a produção voltada para um consumidor específico e a divisão social do trabalho. As cidades passaram a acumular riqueza e a burguesia industrial detinha a maior parte dela (riqueza).
Na Inglaterra do século XIX, muitas cidades industriais surgiram, principalmente junto as jazidas carboníferas: Liverpool. Bristol, New Castle, Manchester e etc.
Na virada do século XX, o modo de vida urbano era a tônica européia e já se alastrava pelo mundo. Nessa época, Londres e Nova Iorque já eram consideradas grandes cidades pelo seu número de habitantes e por sua infra estrutura urbana. O homem do século XXI passou a habitar predominantemente as cidades.
http://epocamedival.blogspot.com.br/
http://cidademedieval.blogspot.com.br/2008/08/o-urbanismo-medieval-glria-da-igreja.html
http://engelseocomunismo.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário