Crédito da imagem: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2011/11/onu-brasil-classificado-como-pais-com.html
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
AS CONDIÇÕES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
A geração de riqueza global tem sido acelerada nos últimos anos. Porém, a riqueza gerada tem se concentrado nas mãos de uma parcela muito pequena da população mundial. Alguns países, como Brasil, Índia ou África do Sul, possuem PIB elevado, mas a renda nacional é altamente concentrada, com uma pequena parcela da população ganhando muito e a maior parte com rendimento baixo. Isso também ocorre na maioria dos países pobres e em vários países ricos. Assim, há milhões de pessoas excluídas da riqueza produzida no mundo.
O desenvolvimento econômico não significa necessariamente progresso social. Por causa disso, na década de 1990, a ONU desenvolveu um critério para medir o desenvolvimento humano. O foco dessa classificação considera não apenas a estabilidade econômica e o crescimento do PIB, mas também a qualidade de vida da população. Esse cálculo é conhecido como ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH).
O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
O IDH foi criado para medir o nível de desenvolvimento humano das nações, tomando como base três critérios: vida longa e saudável, acesso à educação e condições de vida condignas.
Tais critérios são medidos pela esperança de vida ao nascer (longevidade), pela alfabetização entre os adultos e pela escolarização combinada dos níveis de ensino primário, secundário e superior, juntamente com o Produto Interno Bruto (PIB) per capita.
Uma fórmula pondera esses índices, e os valores obtidos variam de 0 a 1, sendo esse número considerado o desenvolvimento humano total.
Os países são, então, classificados conforme o IDH obtido. Até 0,499, O IDH é considerado baixo; entre 0,500 e 0,799, é considerado médio; índices maiores que 0,800 são considerados altos.
AS TRANSFORMAÇÕES NO IDH
Nos últimos anos, quase todas as regiões do mundo tem apresentado melhores índices no IDH. Países do sudeste e do sul da Ásia, como também os da Europa Central e da Comunidade de Estados Independentes (CEI, que abriga a Rússia e outras repúblicas da ex-União Soviética) apresentaram melhoras significativas. Isso, porém, não vale para os países da África Subsaariana, que têm índice de desenvolvimento praticamente estagnado desde a década de 1990. Uma devastadora epidemia de Aids assola o continente desde a década de 1980, e a falta de recursos econômicos são alguns dos fatores que impedem a melhoria do IDH naquela parte do mundo.
Uma das ações propostas pela ONU (Organização das Nações Unidas) para tentar ajudar a resolver essa situação é o perdão das dividas monetárias dos países mais pobres. Mas as previsões da ONU não são otimistas. Hoje, todos os países com IDH abaixo de 0,499, portanto baixo, situam-se na África Subsaariana e alguns deles teve um retrocesso no índice. Isso significa que a qualidade de vida nesses países piorou nos últimos tempos. E infelizmente, as possibilidades de melhoria em curto prazo são remotas.
Sabendo mais: O IDH brasileiro é calculado desde a década de 1940 e os dados para seu cálculo surgem de pesquisas nacionais realizadas por diversas instituições.
Algumas imagens para fixação do conteúdo.
Crédito da imagem: http://vamosentenderahistoria.blogspot.com.br/2012/04/os-africanos-antes-da-chegada-dos.html
Conceição
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