Fonte da imagem: www.hermeneuticaemeioambiente.wordpress.com
TRISTE REALIDADE
Dados da ONU revelam que até 2050 mais de 45% da população mundial não terá acesso à água potável. A Terra é composta por 70% de água, mas apenas 1% é própria para o consumo, vinda dos rios e lagos, embora boa parte desse número esteja em geleiras e aqüíferos. Países árabes têm levado icebergs içados de navio para suprir a escassez de água em seus territórios, causando grave impacto ambiental.
O ser humano parece não ver que todos os itens industrializados necessitam de água para serem produzidos, inclusive o dinheiro. Previsões apontam que nos próximos anos a guerra não será mais por petróleo, mas por água.
O Brasil é considerado um dos países mais ricos em água disponível para o consumo. Possui 13,7% de toda água potável do mundo. Águas subterrâneas poderia ser a alternativa para suprir as necessidades mundiais que se desenham, mas há informações que o Aqüífero Guarani, que se localiza sob as regiões Sul e Sudeste do país, já apresenta sinais de contaminação. Alem desse problema, cidades que estão sobre essas águas subterrâneas podem afundar por causa do uso indiscriminado. A Cidade do México é um exemplo, pois enfrenta constantes dificuldades com a drenagem.
No Sudão, aldeões bebem água através de tubos plásticos em pântanos, especialmente concebidos para este fim. Sem este tipo de filtro, as larvas flutuantes são responsáveis pela enfermidade conhecida como Lombriga de Guiné. Com a falta de água no país, o governo local desenvolveu esses tubos, que conseguem evitar em parte a contaminação dos corpos.
Atitudes simples no dia a dia ajudam a evitar o desperdício. Ao escovar os dentes ou lavar a louça evite deixar a torneira aberta. Não se deve tomar banhos longos e recomenda-se fechar o chuveiro enquanto se ensaboa.
Texto publicado no suplemento especial do jornal Diário do Grande ABC, março de 2011.
Conceição
Nenhum comentário:
Postar um comentário